Expandir para o mercado internacional é uma decisão estratégica que pode gerar valor e aumentar a competitividade em empresas alimentícias. Este artigo reúne os principais pontos que empresas do setor, especialmente aquelas que atuam com ingredientes, aditivos e insumos de valor técnico, devem considerar para estruturar ou fortalecer seus processos de exportação.
Por que exportar alimentos ou ingredientes?
A exportação de alimentos no Brasil tem ganhado força nos últimos anos, impulsionada por uma combinação de fatores: aumento da demanda global por alimentos processados, valorização de ingredientes e avanço da capacidade industrial brasileira.
Além de representar uma oportunidade de diversificação e geração de receita, exportar também exige que as empresas alcancem um novo padrão de excelência. O acesso a mercados exigentes, como Estados Unidos e União Europeia, exige não apenas qualidade de produto, mas também conformidade regulatória e processos padronizados.
Primeiros passos para exportar alimentos e ingredientes
Antes de qualquer envio internacional, é preciso cumprir algumas etapas estruturais e regulatórias no Brasil:
- Registro no MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), quando aplicável.
- Registro nos órgãos fiscalizadores dos países de Destino (Como FDA, USDA, dentre outros)
- Regularização junto à Receita Federal e à Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).
- Emissão de certificados de origem, laudos técnicos, Certificados Sanitários (como CSI ou Certificado de Venda Livre), fichas de especificações técnicas e evidências de boas práticas de fabricação (GMP).
- Certificações reconhecidas pelo GFSI (como FSSC 22000, BRC, dentre outros), reforçam a Garantia de Alimentos Seguros e a credibilidade técnica no exterior.
- Sistemas de rastreabilidade que permitam acompanhar todo o ciclo do produto
Documentos e exigências comuns na exportação
Entre os documentos mais comuns exigidos na exportação de ingredientes e aditivos alimentares estão a ficha técnica e a ficha de dados de segurança do produto, que garantem a identificação completa da substância; o certificado sanitário ou fitossanitário, quando exigido pelo país de destino; além de certificações específicas como Halal ou Kosher, dependendo da demanda cultural e religiosa do mercado. Também são essenciais as declarações de conformidade e a rotulagem adequada às normas do país importador, garantindo clareza, rastreabilidade e segurança para o consumidor final.
No caso da exportação de alimentos para os EUA, é essencial atender aos requisitos do FDA (Food and Drug Administration), que incluem registro da empresa, cumprimento das normas de rotulagem, uso de ingredientes aprovados e boas práticas de fabricação. Já mercados como Portugal, por integrarem a União Europeia, seguem as diretrizes do bloco, com foco em segurança alimentar, rastreabilidade e autorização de ingredientes específicos.
O que diferencia empresas prontas para exportar?
Mais do que cumprir exigências documentais, estar apto para exportar significa contar com processos confiáveis, consistentes e estruturados. Entre os principais diferenciais das empresas prontas para atuar no mercado internacional estão o controle de qualidade rigoroso, com padronização em todos os lotes; a capacidade de produção estável e escalável; e um histórico sólido de fornecimento para grandes marcas ou distribuidores.
Além disso, a agilidade logística, o uso de embalagens apropriadas para transporte internacional e a disponibilidade de suporte técnico e comercial voltado às demandas de outros mercados reforçam a maturidade da operação e a credibilidade junto aos compradores externos.
A experiência da Solutech Ingredientes com exportação
Na Solutech Ingredientes atuamos com exportação de aditivos alimentares para diversos mercados do continente americano, atendendo com excelência aos requisitos técnicos e normativos internacionais. Com processos alinhados às boas práticas de fabricação e rastreabilidade, comercializamos soluções como fosfato tricálcico, fosfato bicálcico e blends funcionais voltados à fortificação nutricional e estabilidade de formulações.
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